Quando os ovos são o centro da mesa – Equal Food Ir para o conteúdo
🍎 Fruta e legumes locais e sazonais
👉🏼 Até 40% mais barato que no supermercado
🚚 Envio grátis em todas as subscrições
🥬 100% flexível: pausa ou altera quando quiseres
Quando os ovos são o centro da mesa

Quando os ovos são o centro da mesa

A doçaria portuguesa de Natal tem uma base muito clara: ovos. Durante séculos, sobretudo nos conventos, as gemas foram usadas para criar doces ricos, densos e pensados para durar. Essa tradição atravessou o tempo e chegou às cozinhas de hoje, onde continuam a ser os ovos a dar corpo, textura e sabor às sobremesas que marcam esta época.

E chegando agora ao Natal, os doces fazem-se com tempo e em quantidade (e nós temos agora disponíveis caixas 60 ovos que vão dar muito jeito nesta fase!).

Não são apenas para a noite da consoada, mas para os dias que se seguem, para visitas inesperadas e para mesas que nunca ficam vazias. Hoje falamos de alguns doces clássicos, feitos para partilhar, todos com base no mesmo ingrediente essencial, os ovos.


Rabanadas no forno
10 a 12 pessoas

As rabanadas são um dos símbolos mais fortes do Natal. A versão no forno permite preparar muitas de uma só vez, com menos gordura e menos confusão na cozinha.

  • 1 pão grande do dia anterior (cerca de 18 a 20 fatias)

  • 1,5 litros de leite (pode ser vegetal, de preferência sem açúcar)

  • 12 ovos

  • 150 g de açúcar

  • 2 paus de canela

  • 2 tiras largas de casca de limão

  • Açúcar e canela em pó para finalizar

Corta o pão em fatias grossas e dispõe-as num tabuleiro grande. Aquece o leite vegetal com os paus de canela e a casca de limão, sem deixar ferver. Verte o leite quente sobre o pão e deixa absorver bem.

Bate os ovos numa tigela larga e passa cuidadosamente cada fatia de pão pelo ovo. Coloca novamente no tabuleiro e leva ao forno pré-aquecido a 180 °C até ficarem douradas por fora e macias por dentro, virando a meio da cozedura.

Retira do forno e, ainda quentes, polvilha com açúcar e canela.

Arroz doce
10 ovos, 8 a 10 pessoas

Cada família tem a sua receita, e o arroz-doce é presença habitual nas mesas de Natal e um dos doces mais reconfortantes desta época. Cremoso, simples e feito com ingredientes básicos, ganha riqueza extra com a adição de ovos no final da cozedura, como manda a tradição.

  • 300 g de arroz carolino

  • 1 litro de água

  • 1,5 litros de leite vegetal (aveia ou soja, sem açúcar)

  • 10 ovos

  • 200 g de açúcar (ajustar a gosto)

  • 2 tiras largas de casca de limão

  • 2 paus de canela

  • Canela em pó para finalizar

O arroz cozinha lentamente em água até ficar macio. Junta-se depois o leite vegetal quente, aromatizado com a casca de limão e a canela, e deixa-se apurar em lume brando, mexendo regularmente para não pegar.

À parte, batem-se os ovos com o açúcar. Retira-se o arroz do lume e junta-se a mistura de ovos aos poucos, envolvendo bem para ganhar cremosidade sem talhar. Volta-se a mexer suavemente até o creme ficar homogéneo.

Serve-se morno ou frio, polvilhado com canela, em travessa grande ou em taças individuais. Conserva-se bem no frigorífico durante vários dias.

Pão-de-ló caseiro
10 a 12 pessoas

Poucos doces dizem tanto “Natal” como um pão-de-ló feito em casa. Leve, húmido e simples, depende quase exclusivamente da qualidade dos ovos.

  • 12 ovos

  • 300 g de açúcar

  • 120 g de farinha sem fermento

  • Manteiga e farinha para untar a forma

Os ovos são batidos com o açúcar durante vários minutos, até a mistura ficar clara e duplicar de volume. A farinha entra no fim, peneirada e envolvida com cuidado, sem bater, para não perder ar.

Verte-se a massa numa forma untada e enfarinhada e leva-se ao forno pré-aquecido a 180 °C. Cozinha até ficar cozido por fora e ainda húmido no interior, conforme o gosto.

Serve-se à colher ou em fatias generosas, no dia 24 ou nos pequenos-almoços dos dias seguintes.

Filhoses tradicionais
12 a 16 pessoas

As filhoses são feitas para durar. A massa, rica em ovos, leva farinha, açúcar, azeite ou manteiga e um toque de aguardente. É um doce pensado para ser preparado com tempo, guardado e partilhado ao longo de vários dias.

  • 26 ovos

  • 1,5 kg de farinha

  • 250 g de açúcar

  • 100 ml de azeite ou manteiga derretida

  • 1 copo pequeno de aguardente

  • 1 pitada de sal

  • Raspa de limão ou laranja (opcional)

  • Óleo para fritar ou tabuleiros para forno

  • Açúcar e canela para polvilhar

Batam-se ligeiramente os ovos com o açúcar, o azeite ou manteiga, a aguardente, o sal e a raspa de citrinos, se usada. Junta-se a farinha aos poucos, amassando até obter uma massa lisa e elástica, que não cole às mãos.

Deixa-se a massa descansar, tapada, durante cerca de uma hora. Depois, moldam-se pequenas porções e fritam-se em óleo quente ou levam-se ao forno até ficarem douradas, conforme a tradição da casa. Depois de prontas, escorrem-se e polvilham-se com açúcar e canela. 

Guardam-se bem durante vários dias, em recipiente fechado, e vão aparecendo à mesa ao longo de toda a época festiva.

Se fizeres todas estas receitas, usas 60 ovos. É um número que surge naturalmente, e nada ao acaso (🙄), quando se preparam vários doces tradicionais inspirados na herança conventual portuguesa e pensados para acompanhar todo o ritmo do Natal.

Quando a tradição chama pela cozinha, os ovos frescos fazem toda a diferença. Seja com ovos comprados ao longo da época ou garantidos de antemão, o essencial é simples: tê-los disponíveis sempre que a tradição pede tempo de cozinha.

Deixa um comentário

Os comentários precisam ser aprovados pela nossa equipa antes de serem publicados.